Ode à uma Ilusão

Quem dera-me ter um átimo sequer

De eloqüência e do talento primordial

grandeza imensurável de origem astral

Necessários para retratar esta mulher

Como um verso pode traduzir beleza tal

Que me ofusca os olhos e os põe a arder

Como posso por no papel tanto querer?

Chego a me questionar se ela é real

Deusa que em meus sonhos turvos habita

que há tanto tempo o meu leito visita

Acredito que provinda de outra dimensão

Não sei como este desejo insano que incita

Esta tão intensa e abstrata fascinação

Podem ser devotados a uma mera ilusão

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 22/12/2009
Reeditado em 22/12/2009
Código do texto: T1990215
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