VÉU SOCIAL

Versos ébrios de cor, imutáveis, eternos...

Pessoas felizes nos seus lares, mais ternos.

Pelas ruas,empáticas palavras edificam

Felicidade. As brumas nos atalhos se dissipam.

O altruísmo é servido em taça cinzelada,

Como uma boa champanhe ou um vinho do Porto

E em todos os lugares, até o sonho mais torto

Passa a ser idéia genial, por um gênio revelada.

Mas, quando menos se espera,

Uma tempestade, rajada de vento virado,

Levanta vestidos, derruba chapéus e destrói a quimera

De que no mundo é sempre primavera,

Instalando-se o inverno, quando é revelado

Que a verdade se transforma, se o véu é retirado.

Samantha Medina
Enviado por Samantha Medina em 21/07/2006
Reeditado em 22/07/2006
Código do texto: T199067
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