Soneto de ternura

No fervor do luar cheio de ternura

Reflete tua beleza tão ingênua

Ó rosa! Tua fragrância me é perpétua

Desventura fatal e minha cura

Ó pomar de uma mágica candura

Sou o vento que esfolha e que flutua,

Sou o sol que lhe aquece e lhe cultua

No olhar paralisado em sã loucura

Que este amor seja plácido e profundo,

No olhar silencioso e encantado

Ao te ver destilando a pura seiva

Que escorre sobre a doce fruta viva...

Doce primor em versos cantado,

Atinjo a plenitude num segundo...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 04/01/2010
Código do texto: T2011402
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