Esmaecer... 

Nuances sutil desancam no olhar
da alma que vagueia, enxergando
O ver da mente na crueza do lidar
Matizados em afrescos pincelando...

Infortúnios vividos impressos no criar
Eternizados no zimbório abandonado
Ao ler no corpo surdisses a abacinar
Inumando a lágrima no grito sufocado...

Ajeitando vestes de acintes a esvoaçar
Avivando pranto na retentiva abitado
Bradando injurias no templo a voejar...

Alados morcegos rondando o passado
Que insiste ser presente a assombrar
Amodorrados esmaecidos no abastado...

“A poetisa dos Ventos”
Deth Haak
12/7/2006



Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 24/07/2006
Reeditado em 24/07/2006
Código do texto: T201180