SOLIDÃO

É neste deserto d’alma que vejo,
adormecerem esperanças vãs...
Qual pássaros perdidos nas manhãs,
em busca do alimento e do desejo.
 
É nas águas deste oceano que sinto,
o bálsamo da morte que impregna o ar...
Fingindo amiga visando levar,
à calmaria onde reside o infinito.
 
É na sombra da noite que me perco,
nesta imensidão de sonhos perdidos,
irrealizados porque não mereço.
 
É minha solidão, os versos que teço,
como ecoar dos trovões entristecidos,
ou nos raios partidos em que estremeço.
 
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Interação do amigo.Grata por seus belos versos.


Nos raios partidos estremece
e se fragmenta em mil pedaços,
mas como Fênix das cinzas renasce
Ellen Ellen adormeço em seus braços.

                         J Estanislau Filho.
                             





Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 05/01/2010
Reeditado em 12/01/2010
Código do texto: T2013324
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