FANTASMAS.


Em noites de quimeras me entregava,
sob a luz do luar e nos seus fulgores.
Nas perdições, nuances de mil amores.
Esperança inútil que desterrava.
 
Cercada de fantasmas sorrateiros,
que festejam a minha solidão,
pulam e dançam no meu coração,
em bailes jocosos e passageiros.
 
Se hei de sucumbir que dano seja,
ao tempo que provoca vendaval,
pois o amor traz ao peito o que deseja.
 
Sombras tantas que abalem não queria,
é uma batalha em pleno temporal,
por mudanças que o acaso me traria.

 

 

Imagem Google


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 10/01/2010
Reeditado em 10/01/2010
Código do texto: T2021591
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