Soneto de saudade

Saudade, que me queres que te sinto

Mil coisas a passar... Tantos corações

Saudade que me mata... Que respiro!

Onde estarão do amor tão belas canções?

Saudade, nem sei ao certo o pranto

Indefinido... amigos, fadas, amores!

Algo que nunca, em nenhuma vida vivi!

Saudade de tantos tempos, tantas cores!

Era assim... da vida toda feliz

Não respire! É só continuar vivendo

Meu coração que me diz!

Um dia minh’alma acaba revendo

Quem está na ausência infeliz

E de saudade... Bem sei, vou morrendo!

dhália
Enviado por dhália em 26/07/2006
Código do texto: T202265