Soneto de saudade
Saudade, que me queres que te sinto
Mil coisas a passar... Tantos corações
Saudade que me mata... Que respiro!
Onde estarão do amor tão belas canções?
Saudade, nem sei ao certo o pranto
Indefinido... amigos, fadas, amores!
Algo que nunca, em nenhuma vida vivi!
Saudade de tantos tempos, tantas cores!
Era assim... da vida toda feliz
Não respire! É só continuar vivendo
Meu coração que me diz!
Um dia minh’alma acaba revendo
Quem está na ausência infeliz
E de saudade... Bem sei, vou morrendo!