Soneto de quem espera o amor

Eu vos conto, Eros, o sonho

Que tão ferozmente está qual punhal

E não me negues esta cor, este plano

Vem cá! Põe-se um pouco a escutar um mortal!

Não vês, Eros... te rogo, te imploro

Por Amor ser bem consagrada

E não vês... de tão cego não notas

Que faz-se meu peito tão doce morada?

Mas entendas que te peço! Aceita!

Te louvarei a cada vida do meu dia

Já agora, de feliz, se meu peito aperta

Da-me o amor que te peço... Traz-me alegria

Mas só quero um amor se for um poeta

Mas só quero o amor se ele for poesia!

dhália
Enviado por dhália em 26/07/2006
Código do texto: T202267