Poesia-braço

Quisera que versos tivessem braços,

para que todas as noites, dia a dia,

teu corpo fosse envolvido em abraços,

pela leitura desta minha doce poesia...

Aqui, prostro-me numa douta defesa,

não para uma liberdade, ao contrário,

aprisionado pela tua enorme beleza,

tornaram-se o alimento, meu relicário...

Sentimentos seguem seus caminhos,

tropeçando, sem rumo, e, sem juízo,

tendo como paliativo, poucos carinhos...

Assim, a poesia traz a força da paixão,

para todos os momentos que preciso,

brotando, ao seu modo, minha emoção.

Oswaldo Genofre

Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 12/01/2010
Código do texto: T2024908
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