Sem o "a", novamente

Sem o A, novamente

Pouco juízo

De novo, entro nesse mesmo duelo:

vou escrever um soneto, inteiro,

hoje, com muito interesse e desvelo,

sem, dos símbolos, o seu primeiro.

Tolo quem por isso se convenceu,

exprimindo que é impossível, difícil,

ou, sem o desejo de se comprometer,

dizendo, de imperfeito, que desperdício...

Provo, por tudo o que for preciso,

o bom desfecho, do que se discursou,

por este escrito que tem pouco juízo...

Posto isso, nos versos, só sobrou,

como o melhor de todos, o bendito,

este propósito, o seu único quesito...

Oswaldo Genofre

Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 15/01/2010
Reeditado em 13/02/2010
Código do texto: T2031029
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