No meu silêncio, há gritos sufocados
No meu silêncio, há gritos sufocados
A percorrer-me o corpo, loucamente;
Dos demônios em mim, escuto os brados
E os enfrento, sem medo, frente a frente!
Imaginado vê-los derrotados,
Imensa paz invade minha mente;
Na remissão de todos os pecados
Da minha angústia, a Deus, faço um presente!
Tempos depois, esses demônios voltam,
Com mais força, alarido e mais vigor,
E pesadelos trazem, de terror!
E em meio aos gritos que os demônios soltam,
A voz de Deus, mais forte, em mim ressoa
E minh’alma, ao vencê-los, os perdoa...
E em meio aos gritos que os demônios soltam,
A voz de Deus, mais forte, em mim ressoa
E minh’alma, ao vencê-los, os perdoa...