Amor repreendido

Chove em mim velho sonho esquecido

Sobre o deserto atroz deste presente

Sigo o furor da hórrida corrente

De esquecimento sórdido banido

Do pórtico do amor que era sentido

Beber amor no cálice fervente

Do teu ventre e nele lentamente

Adormecer após ter compreendido

Por quem humanamente quer compreender

Em vão um sentimento por inteiro

Divino e se traduz em doce encanto

Absurdamente tenta em vão repreender

Por simples preconceito corriqueiro

Há de provar somente azedo pranto...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 18/01/2010
Código do texto: T2035772
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