APENAS VERSOS...


Das letras estou prestes a despedir.
Ensaio estes tristes versos derradeiros...
Cansei de deitar nos meus travesseiros,
na espera mais brilhante do porvir.
 
Não lerás que minh’alma assim partiu,
buscando uma pergunta sem resposta.
Prefiro maltratar solene a porta,
a fazer infeliz quem não pediu.
 
São notas musicais em sustenido...
Os ouvidos não discernem a razão.
Melodias que ouvimos sem sentido.
 
Das dores cultivadas em reverso,
guardo sonhos do bem no coração...
Faço prismas do amor neste Universo.

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Versos de Luiz Moraes.

                                 Obrigada.


Nesses versos eu viajo.
São tão belos que nem sei.
Quanto mais eu os releio,
mais percebo que os amei.


 
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O grande Sonetista Oklima, amigo de muitas interações,deixa mais esta pérola.Obrigada sempre.


ÚLTIMOS VERSOS


São teus, esses meus versos derradeiros.
Esses que faço ao fim do nosso amor.
Esquece-os, também! Como os primeiros,
não devem ter, em ti, nenhum valor.

Meus versos desvelaram, prisioneiros,
os sentimentos meus de angústia e dor.
Agora, serão eles companheiros,
das sendas sensoriais, por onde eu for.

Não precisas senti-los nem dizê-los.
O que faltas fazer, é esquecê-los,
devolvê-los ao vento. E, assim, dispersos...

...não cantem quanto eu te cantei bonito,
nem das luzes alçadas do infinito.
Sejam silêncio os meus últimos versos...

                                                           Odir,de passagem...

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 23/01/2010
Reeditado em 25/01/2010
Código do texto: T2046617
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