Fiel a si próprio

Sim! Caminho por longas madrugadas

Deparo-me enlevado a devaneios

Vivendo no passado e seus anseios

Que se embalam nas cálidas lufadas

Gritantes em silentes caminhadas

Quero um pouco de calma... Os olhos cheios

De trevas querem alma sem os freios...

Alma que jaz em fotos destroçadas...

Fenece quem só sente os doloridos

Abrolhos desta vida confrontando

O silencio de trilhar tão sozinho

O torpor deste pérfido caminho

Do que a si próprio viver enganando...

E os versos se mantém não corrompidos...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 24/01/2010
Código do texto: T2048792
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