Todo mar e tudo que lhe abarrota:
Na superfície toda saudade,
Na profundidade toda vontade.
Um oceano, desejo que não se esgota.
 
Tanto nos olhos para ver e sentir.
Tantas palavras para escrever,
O coração; no verso fazer doer.
Das águas; em lágrimas um sorrir.
 
Dizer tudo isso e ver como fica.
Contar o imenso de forma lírica,
Só em português para ser intenso.
 
Porque não há como ser definido,
Todo peculiar detalhe do infinito,
Se não ao jeito de quem lhe mediu.
 



Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 26/01/2010
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