Soneto de amor como perdição d’alma
Já não posso dizer que te sinto
E cobre-me de pejo ver... triste tinta usada!
Amo-te... Perdi minh’alma
Morte, vens buscar-me! Espero tua chegada
Quando te encontrei era colorido teu sorriso
Não me contastes, anjo pra ter cautela
Eram tantas cores... entreguei-me
E já agora... nem teu sorriso me espera!
Perdi tantos sonhos...tanta foi ilusão
Roguei por ti na noite gélida e tanto...
Amar-te foi d’alma desengano e perdição
E ao amor não se rendera mais na vida
E desta triste sorte resta apenas pranto
De pintor indócil que pintou tua partida!