Eterno viajante

Ó vãos dias de horas seculares

E que por estas terras vivo errante

Vou indo pelo prado verdejante

Ardendo de prazeres e pesares...

Sou barco velejando pelos mares,

Vai teu cais ficando mais distante,

Um coração pirata palpitante

De cais em cais, (centenas de milhares)

Já cansado da eterna caminhada

Quer reencontrar o velho cais seguro

Para nele fazer sua morada

Que já fora tragado totalmente

Pela fúria do mar num véu escuro

Detém o navegante eternamente...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 05/02/2010
Código do texto: T2071760
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