Soneto de certeza
Porque agora sei que real amor não viverei
E faz-se tanta a certeza que o peito
Já agoniza, sofre, grita, geme
E jaz agora... em seu triste leito!
O amor, bem sei, nunca me achará
Porque Cupido, deus maldito, assim o quis
E estavas tão perto que te sentia as gramas
Dos jardins de um sonho de todo feliz!
Ai que rogo, que me poupe a sorte
Que me conceda conhecer real amor
Após me encontrar até mesmo a própria morte
Que se nesta vida o coração não alcançou
O amor que busco é tanto forte
Que me encontre... em outra vida este cantor!