Soneto de certeza

Porque agora sei que real amor não viverei

E faz-se tanta a certeza que o peito

Já agoniza, sofre, grita, geme

E jaz agora... em seu triste leito!

O amor, bem sei, nunca me achará

Porque Cupido, deus maldito, assim o quis

E estavas tão perto que te sentia as gramas

Dos jardins de um sonho de todo feliz!

Ai que rogo, que me poupe a sorte

Que me conceda conhecer real amor

Após me encontrar até mesmo a própria morte

Que se nesta vida o coração não alcançou

O amor que busco é tanto forte

Que me encontre... em outra vida este cantor!

dhália
Enviado por dhália em 05/08/2006
Código do texto: T209596