Soneto de coração como maldito

Coração maldito... enganador

Quem me pôs em vil paixão?

Esta loucura desentendida

Que não se conhece causa ou razão

Prendeu minh’alma em tal calvário

E no suplicio te roguei piedade

Que me fizeste, indócil Cupido

Destruístes sonhos de tão cruel maldade!

Ah coração que a ninguém pertenceu

Por que tanto martírio, tanta dor?

Se alguém realmente te amou... fui eu!

E causas enfim grande desabor

Um medo que ninguém conheceu

Talvez de um sentimento chamado amor!

dhália
Enviado por dhália em 05/08/2006
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