Opaco horizonte ocultas armadilhas.
Ante o rosto de prognósticos turvos,
Fecham-se nuvens cerram-se vigílias.
Abriu-se o baú em gritos desnudos.
 
Enquanto do labirinto vem à fera.
Aspergida em sedução sobre néscios,
Unge-se no arbítrio uma quimera.
O vermelho em dor atingirá os ossos.
 
Não será doce o teu futuro, sujeito!
Engodo foste teu pão, elemento!
Ouvirei teu clamor na escuridão.
 
E se após, ao menos sobrar o chão,
O que de ti restar soprarei ao vento.
Obliterado será teu nome, impostor!
 


Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 21/02/2010
Reeditado em 21/02/2010
Código do texto: T2099778