Não interprete o óbvio entenda-o.
A verdade pode ser tão pura,
Que teus olhos em clausura,
Não vêm a vergasta que aguarda-o.
 
Fatal o nome de um engano.
Lágrimas não trazem o passado.
A esperança um pote derramado,
Quando o destino desce o pano.
 
Não venha, pois me dizer agruras.
Alhures adverti contra os dissabores.
Preferis-te a vilania da ocasião.
 
Então curta a dor do seu momento.
A ti e ao teu corpo o látego,
O juízo reveste a alma da razão.
 



Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 28/02/2010
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