Danusa

É certo que não me quis escarnecer

do teu rancor e da tua cabeça confusa

Nunca desejei ver você sofrer

Nem é recíproca a tua raiva, Danusa

Depois disto tudo ainda posso dizer

Que sou inocente do que você me acusa

e lamento tua negação em reconhecer

os próprios erros com esta postura obtusa

é bem sabido por todos que conheço

que o que propagas pela rua

são adjetivos que não mereço

Apesar de tudo, quando contemplar a lua

Lembrarei sempre com carinho e apreço

Da tez marmórea da tua carne nua

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 01/03/2010
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