Soneto de Amor Realista

Amor inerme que veste a razão

O amor nos humanos sente uma dor tardia.

E é ao acaso que encontro graça sombria

De amores que ferem o coração.

Amor mortal numa triste emoção

Sendo a dor que inspira tanta rebeldia

Em dias tristes o nervo contraía

Com Agripina e Cláudio amor, perdição.

Sendo feliz o momento sagrado,

O ser perdido em um amor eivado

Pulsação repetida neste peito.

Acreditar no amor grave defeito

De um amor distante quase refeito

Em um simulacro mortal, calado.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 08/08/2006
Reeditado em 26/09/2008
Código do texto: T211910
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