O Soneto Ébrio - pela Luz, das Flores

O Soneto Ébrio

- pela Luz, das Flores

Às vezes, ao cheirar as rosas

neste canteiro, sinto uma doce dança

dos corpos ao meu lado, pela fragrância

intensa de pungência candorosa

do sol talvez, por sobre minha mente

ou ainda da imensa distancia

d’agua jorrando límpida da fonte

tornando-se um prisma de cores, que encanta!

Neste enleio o qual, deixa-me ébrio

Vejo a beleza deste canteiro, belo

perfumado em rosas cintilantes, maviosas

Posto o bailar das flores candorosas

junto as cores d’agua, primorosa

é esta visão, como o brilhar de estrelas no universo.