NOITES DE MORTE



Águas claras que banham minha face,
rolam límpidas e molham meu rosto.
Quem sabe de agonia, talvez desgosto
no silêncio, quando a solidão invade.
 
Um lenço azulado é meu fiel amigo.
Aquece minhas noites desatinadas,
enfrenta bravo, pueris madrugadas,
chora saudade deste amor sentido.
 
Oh! Tristes, notívagos pensamentos,
que partem em voo ao amanhecer,
nas asas do vento que sopra forte.
 
O dia chega, esqueço os tormentos,
Mas anuncia amargura ao escurecer...
Então se repete a noite de morte.
 
 
 

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 11/03/2010
Código do texto: T2131875
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