ESTRADAS MAL TRAÇADAS


Não há deste amor se pretender tanto,
pois já é nascido no meu coração.
Posto que habita sempre a emoção,
que vive solitária aqui portanto.
 
Quando partir o levará contigo,
mas ficam como prova os teus versos.
Neles, estão contidos os reversos,
são as dores da vontade que persigo.
 
Cada poema d’amor, um sonho teu,
perdido ante a triste constatação,
da espera sublime que se perdeu.
 
As nossas querências assim caladas,
sublimadas na volúpia paixão...
Dão conta das estradas mal traçadas.
  
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Este poema é réplica ao Soneto do parceiro e amigo Arão Filho - "Irão pra onde?", delicadamente dedicado a mim e postado em sua página.
         Obrigada Poeta.


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 15/03/2010
Código do texto: T2139324
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