Soneto da Paixão
Olhar de pêndulo renitente
Sede ademonista do ego
Cabo de força, primeiro tenente
Mofrata enferrujada crava prego.
Sacis desfilam perfume
Dos mais irrisórios valores
Batendo borboletas, tambores
Instar de ápice, coisa do lume.
Despejados verbetes, avio certo
Espadaúdo botruco ácido
Mentiraria de retiro aberto
Pousa no corpo, sol tácito.
Carretel ao limite da corda
Emagra assaz o que o amor engorda.