FAZER POÉTICO


Não deseje algum momento entender,
a alma de um poeta em explosão,
pois ela vive sempre da emoção,
nos versos obstinados em nascer.
 
São deleites d’amor quando vê a lua,
pranto incontido quando o sol se vai.
Solidão noturna se o orvalho cai...
Rima raios da estrela, se a luz flutua.
 
Não procure buscar explicação.
Quando chora ou ri, sem saber de quê...
É quando invade a pura inspiração.
 
É só mistério, o poeta já dizia:
sensibilidade em tudo que vê...
De sentimento, se faz a Poesia.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 17/03/2010
Reeditado em 17/03/2010
Código do texto: T2142817
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