NATUREZA PERDIDA

NATUREZA PERDIDA

Bobinha samaritana do meu então,

Pôr mais que me desprezes, continua

a busca desesperada à coleção,

De sua figura carimbada e nua.

Talvez minha arrogância, sei não,

É a causa verdadeira e crua.

Essa nudez insensata é o clarão

Pororoca da sua tez e o olhar da lua.

Nós três e Deus como testemunha,

Do encontro que também se opunha,

A mãe suprema, a moduladora natureza.

Talvez sapiente maior de nós todos,

Não via ela moldes com esses modos

Suficientes a reproduzir tanta beleza.

Goiânia, 18 de março de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 18/03/2010
Código do texto: T2145259
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