AMOR ANTIGO

AMOR ANTIGO

Era um tempo de paz, a poesia

Era escrita na luz dos olhos meus

Mas, pouco a pouco eu fui dizendo adeus

A todo aquele mundo de alegria.

Era um tempo de amor, quando acendia

O lampião em meio aqueles breus,

O meu avô saudava o nosso Deus

E, tirando o chapéu: - Ave Maria!

Navegando no céu, a deusa lua

Clareava a ramagem do arvoredo.

Eu, fascinado: - Como ela flutua!

Quem dera que ela fosse meu brinquedo!

Quem dera ela dissesse-me: - Sou tua!

Seria, para mim, grande folguedo.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 22/03/2010
Código do texto: T2153536
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