RESTOS DE MIM


Sempre quis desta vida muito mais,
do que agora recolho em solidão.
Peregrina, fui em busca da paixão.
Nada existe, só invernos outonais...
 
Na vidraça, uma claridade opaca
embriaga o coração com a lembrança.
Mata no peito o que sobrou da criança,
da jovialidade de ontem - resta nada.
 
Por onde anda aquele brilho no olhar,
a brincadeira jocosa a rir do dia?
Ruíram ante a esperança de esperar.
 
O tempo voa nas asas da saudade,
leva-me hoje a uma conclusão tardia...
Eu tive um dia, essa tal felicidade!
 

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O carinho da Poeta amiga,Angélica Gouvea.
                         Obrigada.



E continua tendo, mais completa
L evada nesta tua maturidade seleta
E nada te atrapalha a inspiração
N os versos desta linda composição.

N este tempo que agora desfrutas
U ma saudade só vem mostrar
N a qualidade do quanto voce viveu
E que agora reparte conosco a
S ua sabedoria que cresceu.

                   COM CARINHO E SAUDADE,
                           ANGELICA GOUVEA

 


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 23/03/2010
Reeditado em 24/03/2010
Código do texto: T2155356
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