Amar, Gana...



Contemplei dileta miragem na minha lassidão
E nesse estado fiquei a ti esperar mais dedicada.
Acomodei-me como se, a ti estivesse abraçada
Engano que percebi num repente, num clarão…

Pensei em reagir, talvez não fosse em vão
Vesti-me de coragem, ousadia e vontade,
Temperei-me com entrega e disponibilidade
Pródiga em elogios, fui buscar teu sim ou não...

Conheci a loucura… Na eternidade dos séculos,
As benesses da minha lasciva alucinação
E te procurei, ávara em sortilégios incrédulos,

Fora e dentro de mim, escancarando o amor...
E o achei estampado em nossas roupas no chão,
Escritas de um anagrama sob o nosso cobertor…

In. 'Amar, Gana...' soneto de Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil),27MAR2010.
Núcleo Temático Romântico.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 27/03/2010
Reeditado em 22/04/2013
Código do texto: T2162603
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