SONETO DAS DESILUSÕES
Nesta cartada que me aflige a alma
Golpe certeiro de angústia pura
Que fere a alma sem menor penúria
E neste golpe quase me desalma
Eu permaneço vendo a tudo calma
Desmoronar o que era candura
Amargar muito o que era doçura
Neste intervalo que sempre se espalma
Os flash-backs das situações
Invadem a lembrança numa corrida louca
Como um memorando experimental
Para tanta coisa a angústia é pouca
Mesmo com essa viagem surreal
No ultimate das desilusões
Magna Fernandes ~> 27/03/2010 ~> 23:33hs