MEU FINAL






Não quero ver chorando na partida
Quem comigo conviveu, esconda o pranto
Choro que deixei por essa vida
Só as marcas dos meus passos nos recantos

Se é por elas o teu pranto é descuidado
Foi em busca de uma fuga que engana
Que vaguei e sem lutar tinha ganhado
A derrota que me fez menos humana

Sou a brisa que passou quase parada
E que tinha forma humana e descontente
Que viveu e quase amou, não sendo amada

Vendo os olhos de quem amo, passo lenta...
Já não amo e por fim, paralizada
"Como quem que quer viver mas que não tenta..."
Graciley Vieira Alves
Enviado por Graciley Vieira Alves em 02/04/2010
Reeditado em 23/05/2010
Código do texto: T2173134