Doce deleite

Reabri meu coração, linda deidade!

Meu amor eu te entrego em demasia.

Tu és pura, bela, nobre, divindade,

És razão da mais suave poesia.

Meu deleite é total realidade,

Sem delito, longe da demagogia.

Em meu peito há total privacidade,

Que te abriga, te protege, te vigia.

Se houver deformidade em nosso caso

De amor, irei eu mesmo deletar

Toda força vil e rude do abraso.

Seguiremos vida inteira a sonhar

Sem medida, meio e fim, sem pranto e prazo,

Viverei a vida assim, bastando amar.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 05/04/2010
Código do texto: T2177925
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