Lavando as Mãos
Empresta-me o tino
Ó diminuta escama
Do verde e negro limo
Tom de enchente clama.
Teu cantar ecoa risonho
Não me vistes, se observas
Passa pouco, céu tristonho
Rede pronta, tu reservas.
Passa muito, eterna passarada
Boas-novas na cauda do cometa
Entremeio de sisal na jangada.
Cede-me teu pino
Ó linda paisagem
Faz de mim, teu hino.