Nunca Mais

Que move a verde e trapa mata

O tredo solo engloba a casta

Maneira chula, fúfia loja e sala

Trapinho, buraco já se basta.

Janta a lebre do lobo o almoço

Punge, fere o clã mortal

Podendo ser da morte igual

Minguante cena, ira e poço.

Que tens salgado o emissário, sei

Com nódoas pútridas, tua lei

Chaveiros de pele a mente aborta

Trincados de rochas, língua aporta.

Para sempre estejas solta ao mundo

Teu hímem é cordão rasteiro e imundo.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 17/08/2006
Código do texto: T218895
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