soneto panfletario

fecundar o silencio

com versos flores carícias brisa

sonhos que se enraizam

medos que se desatam

falar sem espinhos e sem arestas

a curvatura das coisas e o macio

das idéias ouvir o corpo e a alma

diálogos que se entrelaçam

poesias pousando e partindo

pétalas aonde fores aonde frases

povoam a pele e as casas

este silencio assim fecundo

e para sempre alterado primaveras e passaros

habitam lado-a-lado amigos e amantes

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 11/04/2010
Reeditado em 22/10/2012
Código do texto: T2189717
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