soneto de verão

procurar na manhã

as sombras as zonas

onde a claridade não derrete

os metais da festa

essa ternura armada

espinhos e lágrimas

ângulos e arestas

onde a luz desagua

procurar nas vozes

das árvores e das aves o veludo

onde a força repousa

latente mas acordada

e caminhar com ela amante e amado

fazer o poeta ser a poesia

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 14/04/2010
Reeditado em 22/10/2012
Código do texto: T2195709
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