VAZIA DE AMOR

Qual borboleta que beija as flores
Roubando-lhes a candura, nos jardins.
Busquei entre tantos amores
O amor perfeito para mim.
 
Nesta busca tramitavam desejos
Fui me perdendo sem o encontrar.
De boca em boca de beijo em beijo,
Na ânsia louca de amar.
 
Aventuras foram colecionadas
No relicário do meu coração.
Lembranças foram guardadas
Mas saudade? Não guardei, não.
 
Nenhuma entrega foi como eu queria
Nenhum abraço dado com carinho
Passou o tempo e descobri um dia
Que nenhum amor cruzou o meu caminho.

Célia poetisa
Enviado por Célia poetisa em 14/04/2010
Reeditado em 11/06/2010
Código do texto: T2197140
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