MATUTO

A enxada a carpir o mato

Pra plantar o meu milharal

Sou pobre e matuto

Mas filho de Deus afinal.

O sol queima o meu reduto

E do panorama visual

Caminho a pé enxuto

Trabalho e sou mortal.

Da terra extraio o fruto

De minhas mãos sem igual

Aqui não tem choro nem furto.

Não preciso de manual

Aqui eu faço de tudo

Tenho vacas e um grande curral.

Vania Morais
Enviado por Vania Morais em 15/04/2010
Código do texto: T2198038
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