Este meu prumo a ironia.
Onde gargalho o silêncio
Onde obtenho esta azia,
Nego-me a ser um inicio.
 
Nestes dias que zurram,
Agrego meu vil interesse
Nestas horas que pastam.
 E ruminam o tal verbete.
 
Oximoros que me partam!
Minha face meu disfarce
Não crio vãos que furtam,
Minha furtiva e sã catarse.
 
Sorrio sutil como a sombra.
Conflito! O modo de amar.
 



 
 

Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 16/04/2010
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