SE HOUVER AMANHÃ

Se houver amanhã eu vou me embriagar,

bebendo a caridade do servir.

Por que não fiz o meu irmão sorrir?

Por que a indiferença ao vê-lo chorar?

Sinto no peito meu grito explodir,

é minha essência que não quer calar

diante da dor, do choro, do pedir...

Assisto, acomodada, a dor alheia,

o mesmo sangue corre em minha veia...

Eu preciso viver a compaixão!

Amanhã vai brilhar a luz do amor,

vou retirar o espinho e plantar flor,

abrir as portas do meu coração.

Dáguima Verônica de Oliveira
Enviado por Dáguima Verônica de Oliveira em 19/04/2010
Código do texto: T2205993