AMOR DE UM ALCOOLISTA
Entre copos, o infortúnio, vou sorvendo
Perturbado pelo tempo que regride
No passado, feito fel, vou desfazendo
As entranhas do meu ser, magoado e triste
Cambaleante, a esquecer que aqui entrei
Convidado por amigos ao ver-me só
Sem querer na mesa tudo derramei:
A minha fala, meu viver, esse meu nó
Feito trapo, meu requinte é degradado
Ante amigos que provaram minha desdita
Gôsto amargo de deixar de ser amado
E assim, de gole em gole, sorvo a dor
Já perdendo a razão, tonteio a vida
Embriagado pelo álcool desse amor
Entre copos, o infortúnio, vou sorvendo
Perturbado pelo tempo que regride
No passado, feito fel, vou desfazendo
As entranhas do meu ser, magoado e triste
Cambaleante, a esquecer que aqui entrei
Convidado por amigos ao ver-me só
Sem querer na mesa tudo derramei:
A minha fala, meu viver, esse meu nó
Feito trapo, meu requinte é degradado
Ante amigos que provaram minha desdita
Gôsto amargo de deixar de ser amado
E assim, de gole em gole, sorvo a dor
Já perdendo a razão, tonteio a vida
Embriagado pelo álcool desse amor