A proeza de amar-te.

Amei o quanto pude, não privei,

De dar todo meu ser a esse amor

E mesmo quando veio, a triste dor,

De todo mau desejo, me calei.

Medir a profundeza desse ardor

Eu juro, houve um tempo que tentei,

Fui tão feliz contigo, que nem sei,

Que tipo de medida hei de supor.

Agora quando penso que deixei

Fugir de minhas mãos esse querer

Não há como conter minha tristeza.

Pois nunca poderia eu repor

Momentos que passamos, sem viver,

Perdendo, eternamente, tal proeza.