Soneto da Responsabilidade

A beatitude dos versos me anima

São fotogenias seculares a fremir

Escapa-me o caldeirão da rima

Contornos de mel a partir.

Meus versos são de chocolate

Bezerros ferozes chorando ao pé

Arde de púrpuro, nasce e vai-te

Despir à noite pura, tua fé.

Meus versos são doces de coco

Só lhe cuido a não enjoar

Tem óxido a enferrujar

Perolados a assar brasa em toco.

Só o tenho a engordar

Leciona-lo a não errar.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 21/08/2006
Código do texto: T221544
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