Soneto do Homem Fraco
No beijo fenece putredínea horta
Estro de estrela desleixada e tonta
Grotesca masmorra de janela morta
Faria teu gado, minha eterna monta.
Trançaria as pernas sem pelegos
Na saliva, suscitados gases galegos
Geologia que, ontem, fez-la mulher
Coriza a preencher pronta colher.
Esquenta o banjo, vai ao estopim
Leda riqueza querendo tudo de mim
Açoite trama, atravessa o bandolim.
Que fazer se me apetece a luxúria?
Arrumo mala com a ceroula do varal
E sigo a pele com desmesurada fúria.