Soneto de incerteza

Me conte, anjo, se foi real o sonho

A noite vivida com estranhos sons

A luz da noite, da noite fugia

E de todo púrpura se fez o tom!

Do sonho do brilho dos olhos da incerteza

Do sorriso da sedução se fez desejo

E de abraçar assim teus braços que o canto

Não mais cantava de tamanho enlevo

Me conte do beijo beijado na boca santa

Do sabor sugado que tanto me invade

E de esperar esperar esperar... que a espera é tanta

Que já nem sei se sinto no peito saudade

Do real momento do sonho... que o sonho

Já nem o sei se foi sonhado ou verdade!

dhália
Enviado por dhália em 23/08/2006
Código do texto: T223751