Vejo-o triste, numa pedra, solto e mudo
Penso a glória nossa indo e vindo vivo
Todo o lance é fogo vivo e vive o ludo
- Pude ser o selo leve e o peso altivo!
- Mas aqui deixo laço, gesto, revivo
Hora eterna em lume, venço o medo mudo.
Livre tino sobre o passo, tempo e crivo
Onde a dança, o canto é lance calmo e agudo...
Pena e prêmio, grande sina deixa lírios
Brancos, filho puro em rota reta, parte
Sempre simples, passo lesto e firme brio...
Guarda saldo pleno um trunfo grato ao reino
Posto ao largo lembra o fardo, toda arte.
Louro? Louco dano, cores foscas : é a lei!
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