Soneto de amor que desvanece
O amor é muito simples, meu anjo
Mas apenas a impossibilidade nos encanta!
E de não ter-te que nem sinto o peito
E de viver assim sem sal... a mim me espanta!
Por amor, em último romance, desejar morrer
E por amor apenas ver formas em nuvens vazias
Pelo clichê do brilho dos teus olhos, teu doce sorriso
É apenas por ti amar que amor me definha!
Não sei que te canto! Apenas desse amor etéreo
Esse que não me povoa, não me reside e nem conheço
Esse todo que a mim se mostra misterioso mistério!
Esse amor que busco, que é simples e esqueço
E bater o coração de um bater de todo sério
Amor que busco em ti, onde me encontro e desvaneço!