Soneto de amor que desvanece

O amor é muito simples, meu anjo

Mas apenas a impossibilidade nos encanta!

E de não ter-te que nem sinto o peito

E de viver assim sem sal... a mim me espanta!

Por amor, em último romance, desejar morrer

E por amor apenas ver formas em nuvens vazias

Pelo clichê do brilho dos teus olhos, teu doce sorriso

É apenas por ti amar que amor me definha!

Não sei que te canto! Apenas desse amor etéreo

Esse que não me povoa, não me reside e nem conheço

Esse todo que a mim se mostra misterioso mistério!

Esse amor que busco, que é simples e esqueço

E bater o coração de um bater de todo sério

Amor que busco em ti, onde me encontro e desvaneço!

dhália
Enviado por dhália em 26/08/2006
Reeditado em 26/08/2006
Código do texto: T225918